15 agosto 2006

FEBRE LOUCA !


Nas tâmaras dos teus seios, me revigoro
Vagaroso...
Num refazer, descendo e pugno
As mãos recriando a catedral
Do teu corpo, das pernas arqueadas, suplicantes
A língua a seu favor cedendo a entrega
O ALOJAR DA MINHA ESPADA A SEU CONTENTO
E CÔNCAVO TEU, MINHA BOCA SORVENDO.

A fúria louca a seu proveito
No reter do tempo em cada veia
O refazer do fruto Abel prazer
No enlaçar do corpo rio acima
E prender o grito em sua teia.



De cócoras, meu Amor, reprimo o grito
O êxtase já um desvairo...
A sua trégua !
Subir teu corpo como quem rema
Rio abaixo , e é começo...
Rever teu corpo, em detalhe
É consumir, é pungitivo e deleitoso!

Ao fruto lentamente te liberto
No grito áspero, o pugnar
DA FEBRE LOUCA O CONTRAIR
A gula branda a seu prazer
Como punção do pénis a seu erguer
Na fúria acesa vaginal
Repouso em fim o paladar

Torneio o corpo a seu sentir
O que já sentes e há-de vir
Enfim, de novo...lentamente...
Dessa união a seu extinguir
Ao êxtase juntos, cravada as línguas
É um sentir demais pungente
Suor leitoso o meu bramir
O cepo e a rosa em desunir
Eu te contraio e tu te enlaças
Não vamos nunca, desistir.

E do teu grito, breve, o refulgir
Eu, em galopes, em seu punir
Meu orgão erecto
Clitóris(zado) a se cumprir
É fogo...É hora...É pugilato...
Eu me entrego e tu dominas
Eu invento, tu recrias...
Outro sentir...
Mais forte ainda !...

...a pensar em ti.